A linguagem não verbal de uma simples fotografia…

Irene criança sente-se incompreendida e amedrontada por ouvir vozes, ter visões e pertencer à religião evangélica de sua avó paterna, com quem vivia. Privada da presença amorosa e protetora dos pais, experimentava profundo sentimento de orfandade…No transcorrer do tempo, ela busca, no gesto da mão na saia da Irene escritora, já idosa e experiente, o clamor para que o enredo da sua vida não caia no esquecimento.

 

Irene adolescente segura sua cria literária! É enamorada pela vida, acredita que as dores da infância serão superadas. Dia viria em que as vozes e visões seriam apenas um registro, nas páginas encantadoras de um livro que deixaria, nos anais da eternidade, os sinais marcantes da mediunidade e faria nascer uma peça de teatro que muito elucidaria os dramas e dores vividos por ela.

 

Irene adulta é portadora de um olhar poderoso, altivo e confiante … Sente que seu futuro será da mulher que se tornaria, ao participar da fundação da Comunhão Espírita de Brasília, reduto onde encontrou todas as respostas e a certeza de que mediunidade é trilha evolutiva e de prosperidade espiritual. A mão no ombro da Irene idosa simboliza perseverança e compromisso com a mediunidade abençoada.

 

A Irene idosa expressa serenidade, leveza, equilíbrio…A mulher que ao conhecer os mecanismos do intercâmbio entre os dois mundos, perceber a mediunidade como instrumento redentor de trabalho, na Seara do Senhor, se entregou com fé e confiança e , com devotamento e abnegação, assim como o Apostolo Paulo, combateu o bom combate!

 

Na tentativa de mergulharmos no universo espiritual de Dona Irene, vamos, paulatinamente, assimilando um pouco da sua grandeza no pensar e no agir para evoluir!

Esta simples foto sintetiza a Peça Teatral Memórias de D. Irene!