Presidente da Comunhão fala sobre os desafios e as vitórias de 2021

O presidente da Comunhão Espírita, Adilson Mariz, conversou com Ricardo Honório no programa Comunhão Inspira do dia 24 de dezembro sobre a missão de conduzir a Casa em 2021.

“Ninguém trabalha sozinho”, disse Adilson ao se referir ao apoio do Conselho da Comunhão. “Se nossa gestão hoje é com responsabilidade, com a confiança de todos que frequentam a Casa, é porque há um corpo de pessoas trabalhando por trás”, complementou.

“A Comunhão um dia levará o Espiritismo para o mundo”

Adilson citou a frase de Chico Xavier que em visita à Comunhão disse que a Casa seria responsável por levar a Doutrina Espírita para o mundo. Para exemplificar essa realidade, Adilson falou sobre a Rádio e TV Comunhão, hoje com mais de 20 programas próprios, com uma grade horária que alcançou, ano passado, mais de 8 milhões de visualizações. “Essa é a missão da Comunhão: levar a Doutrina de forma que ela fortaleça o coração das pessoas”, sublinhou.

Segundo ele, o fechamento da Comunhão durante a pandemia foi o maior desafio, embora a Casa tenha fechado as portas apenas durante 30 dias. Adilson narra que três semanas antes do dia 11 de março de 2020, quando todo o DF entrou em quarentena, ele recebeu uma mensagem ditada pelo espírito de dona Maria Modesto Cravo alertando para a importância da fé no Cristo e para que não tivessem medo, pois esse sentimento enfraquece, atordoa e desvia do caminho a seguir.

A Promoção Social nunca parou na pandemia

“Imagine se todos tivéssemos medo e fechássemos as portas. Teríamos jogado fora o trabalho de décadas”, afirmou. Ele salientou a importância do trabalho de promoção social feito pela Comunhão: “Esse foi o único trabalho que não parou em hipótese nenhuma. Tínhamos 200 pessoas nessa tarefa de atendimento às famílias carentes. Passamos, na pandemia, a ter apenas 50. O número de famílias atendidas aumentou para 349, embora as doações tenham se reduzido muito”, explicou.

“Eu confesso a vocês que foi um período muito difícil. Teve noites em que chorei, tive problemas de pressão e de fígado. Minha dúvida era: será que essa Casa vai fechar nas minhas mãos?”, desabafou.  O número de pessoas em busca de auxílio espiritual não cessou, embora os médiuns não estivessem trabalhando. Por isso, Adilson propôs o retorno do grupo Joana de Cusa para dar sustentação à Casa. “Não podíamos ficar apenas on-line, embora o trabalho virtual tenha sido gigantesco”, garantiu. Até que em final de junho, uma médium recebeu a comunicação para que a Casa fosse reaberta com o apoio da equipe espiritual.

Casa aberta com todos os protocolos sanitários

Hoje são mais de 120 grupos mediúnicos e mais de 1000 médiuns trabalhando presencialmente sem nenhum caso de contaminação graças ao respeito às regras sanitárias.  Adilson relatou ainda diversos casos de sucesso com as famílias assistidas durante a pandemia em função do excelente trabalho da promoção social. “É muito gratificante”, reforçou.

Como principal desafio durante a pandemia, o presidente sublinhou a sustentação financeira da Casa. Com despesas em torno de R$ 5 milhões e a queda abrupta da arrecadação, Mariz relatou o enfrentamento dessa situação.

Assista à íntegra do Comunhão Inspira no link abaixo. Antes do programa, foi exibida a apresentação do Coral Elos de Luz:

 

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