A tradicional Mostra de Arte e Cultura da Comunhão Espírita (MACES) foi inaugurada na noite de sexta (1º), trazendo ao público, por três dias, apresentações de música, teatro, cinema, palestras, além de gastronomia e artesanato. O tema este ano é “Família: os desafios da atualidade na educação dos filhos”.
O presidente da Comunhão Adilson Mariz, deu início ao evento agradecendo a todos os envolvidos na realização da sétima edição da Mostra, que representa o retorno da última atividade interrompida durante a pandemia. “A realização da Maces, com o tema da família, é um desafio para mostrarmos a moral do Cristo, para que não nos percamos no mundo materialista que retira, muitas vezes, a nossa paz”, disse na abertura. A Maces, para ele, é uma oportunidade de união entre os mais de 2.500 trabalhadores da Casa.
A Diretoria de Arte e Cultura da Comunhão (DAC) este ano tornou-se a maior responsável pelo evento, já que, como salientou a sua diretora Germana Carsten, a Maces é anterior à criação da Diretoria. Segundo ela, a Comunhão tem longa tradição nas apresentações de teatro, dança e coral (que já completou 60 anos), devido à importância que dona Irene e Mário Carvalho, pioneiros da Comunhão, sempre dedicaram à arte. Em 2019, a DAC tornou-se realidade, reunindo todas as formas artísticas para um mesmo objetivo: a divulgação da Doutrina Espírita e da mensagem do Cristo.
Coral e teatro
A noite de apresentações teve início com o Coral Elos de Luz, que traz à frente o maestro Aroldo Rodrigues. Entre as peças musicais que emocionaram o público estavam a oração do Pai Nosso e a belíssima Ave Maria de Bach e Gounod, interpretada pela solista Fabiana Menezes.
O público lotou o salão Bezerra de Menezes para assistir à peça Le Fantôme du Musée (O Fantasma do Museu), uma comédia interpretada pelos atores Gabriel Nunes do Carmo, Isaac Guilhon Nunes/ e Rogério Felisbino da Silva que arrancou gargalhadas ao trazer a história de dois jornalistas, um espiritualista e outro cético, que se encontram em um museu de assuntos transcendentais, em Paris, para uma reportagem.
A peça se passa no ano de 1896, porém faz referências à década de 1850, marcada, na França, pelo fenômeno das mesas girantes, e cita grandes nomes dos que se tornariam expoentes da Doutrina Espírita, como Alan Kardec, Camille Flamarion e Gabriel Dellane. A história gira em torno de um atrapalhado médium vidente que se encontra com um fantasma no museu.
Assista à peça aqui:
A Maces continua neste sábado e domingo, quando haverá cardápio de almoço e lanches, palestras, apresentações artísticas e as barracas de lindos artesanatos produzidos por voluntários da Comunhão. O Bazar está com edição totalmente natalina, com enfeites para todos os gostos e bolsos.
Não deixe de prestigiar a Mostra de Arte e Cultura da Comunhão. Acompanhe as apresentações ao vivo no canal da Comunhão no YouTube.