O que fazer quando a família entra em desconexão

Como parte do 17º Seminário de Dependência Química, organizado anualmente pela Diretoria de Atendimento e Orientação (DAO), a palestrante Suséli Verdeli, membro da AME Planalto e do Departamento de Família da AME Brasil, realizou palestra na noite desta terça, dia 21, sobre o tema “A família em pânico: quando a desconexão assume o controle”.

Suséli alertou para a questão da codependência diante de um familiar dependente químico. Segundo ela, há uma dinâmica familiar inconsciente que favorece à dependência e é preciso buscar ajuda para a mudança desse padrão de atitudes. “Existem disfunções na expressão das emoções dentro das famílias e da comunicação dos limites  “, explica. Essa situação favorece à dependência química, pois um membro pode sentir muita falta de um ambiente seguro para expressar inseguranças, medos e fragilidades.

Aliado a essa situação há a codependência, quando familiares adoecem em função da existência de um dependente químico. “Relações doentias são um fator de risco”, salienta. A codependência, que é considerada um transtorno emocional, se expressa através de, por exemplo, atitudes de vigilância severa do dependente químico, do auxílio para que ele adquira drogas e até da negação do que esteja acontecendo. A codependência é uma facilitadora para a manutenção da dependência química.

Assista à palestra na íntegra no link abaixo. O 17º Seminário de Dependência Química continua nesta quarta, dia 22, com a palestra “O que deixei a droga fazer comigo?”, com a médica pediatra Márcia León.

https://www.youtube.com/watch?v=l1AwNs2mt9k

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