Acolher, amparar, assistir e promover, de forma planejada e sistemática, gestantes, crianças, jovens, idosos, detentos, usuários de substâncias químicas, enfermos e famílias em situação de vulnerabilidade social, dentro das suas possibilidades.
Essas as tarefas das atividades de promoção social da Comunhão, realizadas através da Central de Voluntários, Atendimento às Famílias em Vulnerabilidade, Visita a Presídios, Artesanato, Corte e Costura, Cursos de Capacitação Profissional, Atendimento às Gestantes, Sopa Fraterna, Contadores de Estórias, Nosso Lar, Villa Cristã, Biblioteca Canguru.
Central de Voluntários: a história de uma ponte
A Central de Voluntários reflete a trajetória da Comunhão Espírita. Assim como a Casa, surgiu da iniciativa de um grupo de pessoas comprometidas e com o objetivo de colocar em prática os ensinamentos do Espiritismo.
Seis alunos do Estudo Sistematizado, de um total de trinta, aceitaram o convite para conhecer o trabalho voluntário, transformando a organização das atividades assistenciais da Comunhão e ampliando o alcance das suas ações.
E foram esses jovens que planejaram a criação de um serviço que conectasse trabalhos e trabalhadores, no âmbito da Comunhão. Após muito esforço e diversas idas e vindas do projeto, a Central de Voluntários começou a funcionar no início do ano de 2010, sob a direção de dois dos seis alunos que compunham a equipe inicial do projeto.
Ao longo de uma década, o fluxo de trabalho na Central foi se adaptando e aperfeiçoando. Hoje, estão disponibilizadas 46 oportunidades de trabalho voluntário, que abrangem confecção de enxoval de bebês, distribuição de sopa nas ruas, visitas a pessoas privadas de liberdade, auxílio a famílias e visitas a lares que abrigam crianças, idosos e enfermos de todos os tipos.
A Central de Voluntários tornou-se uma ponte entre necessidades e necessitados, entre os que precisam trabalhar e os que se beneficiam desse trabalho. Uma proposta que teve início com apenas seis voluntários cadastrados conta, hoje, com mais de 3.600.
Uma das lições aprendidas pelos voluntários que passam por lá é que “fora da caridade não há salvação”, mas “sem a mão na massa, não há caridade”. Simples assim.