“O capacete é a defesa da cabeça em que a vida situa a sede de manifestação do pensamento e Paulo não podia lembrar outro símbolo mais adequado à vestidura do cérebro cristão, além do capacete da esperança na salvação”. A frase é do primeiro parágrafo da mensagem Capacete da Esperança, ditada pelo espírito Emmanuel no livro Fonte Viva, psicografado por Chico Xavier. E Capacete da Esperança foi o nome escolhido pelo Projeto Mãos Estendidas, de acolhimento de irmãos em situação de rua, para a Oficina do Sentimento, realizada entre os dias 24 e 26 de março. O evento, promovido pela DPS, foi conduzido pelo mestre em física médica e fundador da ONG paulistana Paz e Amor em Ação, André Luiz Ramos. Participaram os voluntários do Mãos Estendidas.
A presidente da AME-DF e uma das coordenadoras do projeto, Fabíola Zanetti, diz que a Oficina foi a oportunidade para os trabalhadores mobilizarem profundamente suas emoções e sentimentos. “Foi importante para ouvirmos nossa alma e por que ela optou por esse trabalho no Mãos Estendidas. Percebi a necessidade de uma conexão profunda comigo mesa e com o Cristo que está dentro de cada um de nós”.
Para a médica, o evento permitiu aos voluntários refletir sobre as “arestas e espinhos psíquicos”, de forma que todos possam se colocar mais próximos aos assistidos, vendo em cada um deles a oportunidade de vivenciar as lições de Jesus.
Perseverança, esperança e fé
André Luiz Ramos não poupou elogios à coordenação e aos voluntários do Mãos Estendidas, cujos trabalhos pôde acompanhar na manhã da sexta-feira, dia 24. “É uma atividade magnífica. Existe uma sincera e profunda vontade de vivenciar Jesus por todos os trabalhadores. A alegria com que nossos irmãos em situação de rua são recebidos é contagiante. Acompanhei do início ao fim, e pude ver o quanto eles saem numa situação mental e emocional muito melhor, muito mais felizes de quando entraram”, afirmou.
O facilitador destacou que até mesmo os assistidos que estavam ali pela primeira vez demonstravam profunda felicidade pelo acolhimento a eles oferecido. André salientou as boas vibrações de todo o trabalho: “A recepção, o banho, o carinho do corte de cabelo, a doação da roupa vai impregnando o ambiente com boas vibrações. Não é somente a parte física que é atendida, o que qualquer pessoa poderia fazer, mas os voluntários estão impregnando o local com suas próprias vibrações positivas, se esforçando e isso se desdobra na roda de conversa, na oficina de artes”.
Aos voluntários do Projeto Mãos Estendidas, André deixa um recado: “Perseverem! Muita fé, muita esperança, e lembrem-se da fala de Jesus: tendes bom ânimo porque eu venci o mundo. Pois nos momentos de dificuldade, muitas vezes as pessoas pensam em desistir, mas continuem, perseverem e vida longa ao Projeto”.
Por Ana Cristina Sampaio.