Medicina, física e espiritualidade explicam o inexplicável: o amor faz bem.
Na palestra Mediunidade e saúde mental à luz da física moderna e do evangelho, o mestre em física médica pela Universidade de São Paulo (USP), André Luiz Oliveira Ramos, conseguiu a difícil tarefa de unir ciência e espiritualidade para comprovar uma premissa tão óbvia quanto complexa: a prática do amor faz bem ao corpo, mente e alma. (*)
Já é comprovado que o cérebro humano reage às orações e à meditação. Um experimento moderno demonstrou que, quando oramos pedindo a intervenção divina para outra pessoa, o beneficiário da oração recebe, a distância, estímulos em partes distintas do cérebro, mesmo sem saber que naquele momento existe uma pessoa rezando por ele. Fatos como esse foram detalhadamente expostos na comunhão espírita de Brasília, na noite de sábado, 25 de março de 2023.
Historicamente, ciência e religião têm sido forças distintas a levar a humanidade adiante. No espiritismo, o antagonismo entre ciência e espiritualidade é inexistente. As obras de André Luiz, juntamente com conceitos de física quântica, foram o pano de fundo para o palestrante da noite de sábado, o também André Luiz.
“Não há um átomo no plano terrestre que não esteja ligado ao campo mental de Jesus Cristo”, afirmou. O palestrante utilizou conceitos de físicos notórios como o alemão Max Karl Ernst Ludwig Planck, laureado com o prêmio Nobel de física em 1918, que tem entre suas frases célebres, a seguinte: “Para os crentes, Deus está no princípio das coisas. Para os cientistas, no final de toda reflexão”.
Inusitadamente, o físico espírita mesclou, em sua apresentação, animações que demostravam o funcionamento de elétrons com passagens bíblicas e, por mais caótico que possa parecer, os conceitos se fizeram claros e complementares. O auditório lotado acompanhou como que hipnotizado a apresentação de André Luiz Ramos, aplaudido de pé ao final.
O acadêmico, que também é fundador da Organização Não Governamental Paz e Amor em Ação, para o atendimento de pessoas em situação de rua, conclamou: “precisamos ir ao encontro de Jesus nas calçadas, ir ao encontro de Jesus nos presídios, nos hospitais, nas fundações sócio educativas para adolescentes”.
Acesse a íntegra da palestra:
(*) por Ana Beatriz Guimarães, jornalista voluntária