“A psicopictografia no atendimento dos espíritos sofridos é o farol luminoso dos céus indicando o caminho da luz e do amor.” Assim Ieda Luyet resumiu a importância da pintura mediúnica na palestra deste sábado na Comunhão Espírita.
A escritora e oradora trouxe um pouco da história e reflexões da psicopictografia. Ieda relembrou o período paleolítico onde o ser primitivo aprendeu a se manifestar através da pintura rupestre onde desenvolveu consciência e a comunicação.
Para falar ainda da importância da arte, Ieda lembrou de Nise da Silveira, psiquiatra que revolucionou o tratamento dos pacientes ao fazê-los pintar e desenhar para se expressarem. “No mundo espiritual também a arte ajuda a despertar o espírito doente”, esclarece. Ieda conta que a psicopitografia ajuda nos trabalhos de socorro e despertamento dos espíritos em atendimento. Esse despertamento ficou muito claro para a plateia quando Ieda apresentou alguns desenhos do grupo em que participa em Porto Alegre, onde mora.
A apresentação, que foi autorizada pela espiritualidade, é possível ver os desenhos que antes mostravam dor e que depois de algumas sessões apresentam a evolução do ser.
Além da palestra, o público ainda se emocionou com a performance de dança intitulada Centelha, de Angela Luyet. Moradora de Portugal, a filha de Ieda, conta que se sente intuída pelos espíritos para criar as performances: “precisamos estar ligados para ouvir as sugestões dos espíritos.”
Centelha nasceu dessa conexão. assim como outras performances criadas para apresentações no centro espírita que a bailarina frequenta, em Caldas da Rainha, a 100 km de Lisboa.
A interação de mãe e filha também emocionou a todos. Ieda conta que desde pequena sempre incentivou Angela para arte: “nós também trabalhamos juntas. Às vezes eu faço uns textos e ela faz um filmezinho, para poder também levar aos corações.”
Ao final das apresentações foram sorteadas pinturas mediúnicas realizadas durante a apresentação de dança e da palestra. A médium foi Betina: “Eu sou inspirada, não sou mecânica. Eu não tenho a ideia da imagem, uma cor e aí o desenho vai aparecendo, aí vai. A palestra da Ieda foi bem assim confirmou tudo que a gente tem sentido durante os trabalhos. Temos o contato com o irmãozinho que não tem condições ainda de se comunicar e aí ele usa a imagem. O primeiro contato da cor, um risco, um trisquinho de contato que pode ser feito através da imagem, que é muito mais rápida do que o processamento da palavra.”
O vídeo a seguir exibe algumas pinturas mediúnicas.
Veja a íntegra da apresentação de dança e da palestra: