Comunhão Espírita de Brasília faz 62 anos

“Um dia esta Casa funcionará 24 horas por dia”, previu Chico Xavier.*

No dia 16 de janeiro de 1961, Mário de Araújo Carvalho e sua esposa, Irene Martins de Souza Carvalho fundaram, juntamente com Benoni Baptista Braga, Dálio Mendonça, Jayme Miranda, Hilpert Viana, Roberto Beck e Emília Pereira, um pequeno grupo espírita em uma casa da avenida W3, em Brasília. Sessenta e dois anos mais tarde, o pequeno grupo se tornaria um dos maiores centros espíritas da América Latina. Na noite de 16 de janeiro de 2023, a Comunhão Espírita de Brasília comemorou seu 62º aniversário reunindo ex-presidentes, dirigentes de grupos, conselheiros, palestrantes, trabalhadores e amigos da Casa.

A vice-presidente da Casa, Maria Luíza Bezerra, lembrou um encontro entre dona Irene, seu Mário e Chico Xavier. “Quando Chico disse à dona Irene e seu Mário que a Comunhão Espírita de Brasília trabalharia 24 horas por dia, todos ficaram pensando: como vai ser? Plantão 24 horas, passe 24 horas?”, relatou a dirigente. Somando-se os trabalhos, cursos, atendimentos e palestras presenciais e online que a comunhão oferece, a previsão de Chico Xavier já se concretizou. “Realmente trabalhamos 24 horas por dia levando a palavra do Cristo, o Evangelho e a Doutrina Espírita para todos os recantos desse planeta, porque recebemos mensagens e pedidos do Japão, do Peru, da França, dos Estados Unidos, de vários lugares do mundo”, comemorou.

De acordo com o palestrante da noite, Sérgio Castro, o modelo da Comunhão Espírita de Brasília é a Casa do Caminho. A instituição atendia sofredores e desabrigados e foi fundada pelo apóstolo Pedro logo após a morte de Jesus Cristo, na estrada de Jerusalém para Jope, como resposta à questão: Pedro, apascenta minhas ovelhas. “Pedro, com ajuda de alguns outros apóstolos, ergueu um galpão sem conforto. As ferramentas eram as mãos, o motor era o coração e a energia era o amor. Como as ovelhas de Jesus terão paz? Quando elas se informam que a Lei do Pai está em sua consciência, quando elas decodificam essa Lei e começam a vivê-la, aí a criatura começa a ter paz”, afirmou Sérgio Castro.

Outra semelha com a histórica Casa do Caminho apontada pelo palestrante é que, depois de assistidos, muitos dos desabrigados e desvalidos se tornavam colaboradores da instituição, ocorrência também muito comum na Comunhão Espírita de Brasília. “O número de trabalhadores é crescente, tanto no plano físico quanto espiritual. A comunhão está sempre crescendo porque vocês estão sempre crescendo. A razão de ser de toda instituição religiosa é tornar o homem melhor”, disse.

Dados da Wikipedia contam que o número de atendimentos mensais da Comunhão Espírita de Brasília é de 30 mil pessoas.

Assista, a seguir, à palestra espírita feita em comemoração aos 62 anos da Comunhão Espírita de Brasília.

*Por Ana Beatriz Guimarães, jornalista voluntária

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