A Síndrome do Coração Partido e o Perdão foi o tema do programa Comunhão Inspira deste sábado, dia 29 de outubro, com a presença da médica Antônia Marilene, vice-presidente da AME-DF.
Conhecida também como cardiomiopatia de Takotsubo ou, ainda, cardiomiopatia induzida por estresse, a Síndrome do Coração Partido é uma doença do músculo cardíaco cuja principal característica é a disfunção súbita, mas transitória, do ventrículo esquerdo. Essa alteração usualmente é desencadeada por situações de estresse agudo emocional ou físico.
Para a Dra. Antônia Marilene, o tema é importante no contexto de estresse que muitos vivenciam, especialmente após três anos de pandemia, quando passamos por situações delicadas como a perda de entes queridos, o medo da morte e a insegurança generalizada. “A doença parece um infarto agudo do miocardio e apresenta as mesmas alterações nos exames, porém não há alterações nas artérias coronárias”, explica a médica.
Como todos estamos sujeitos a passar por essa doença, de acordo com nossas necessidades reencarnatórias, é preciso exercitar o domínio das emoções. “São essas emoções descontroladas e repetidas que podem desencadear a Síndrome, mais associada a perdas afetivas, como o término de um casamento”, diz Dra. Antônia Marilene.
A maioria dos acometidos pela doença são mulheres na faixa da menopausa. Os sintomas são dor no peito, falta de ar, cansaço extremo, sudorese abundante, angina, desmaio e hipotensão. Porém, a convidada ressalva que outros sintomas podem estar envolvidos. Ela enfatiza a importância de cuidarmos da saúde, em todos os aspectos, especialmente o cuidado emocional.
Segundo a médica, existem inúmeras pesquisas relacionando emoções e adoecimento, e é óbvio que, ao estarmos encarnados e sujeitos às situações difíceis da vida, vamos obrigatoriamente experimentar emoções desafiadoras. No entanto, é necessário trabalhar a aceitação das diferenças e o convívio com os desafetos.
Mas e se a pessoa não está satisfeita consigo mesma? Dra. Antônia Marilene expõe a questão do autoflagelo e da auto-obsessão, quando aumentamos nossa cota de sofrimento, sem compreender situações como necessárias à nossa evolução e cultivando pensamentos negativos. “Trazemos descargas deletérias desnecessárias ao nosso corpo ”, alerta.
Assista à íntegra do Comunhão Inspira.