A Federação Espírita Brasileira apresenta o novo livro. Espiritismo e política traz um conjunto de textos para que o Movimento Espírita possa refletir sobre a relação desses dois temas.
O novo livro pode ser acessado de forma gratuita no site da FEB. O assunto já foi discutido na Federação anteriormente. A primeira vez durante a gestão de Guillon Ribeiro, em 1934. Um livro foi lançado na época. E depois em 2014 no livro Espiritismo e política: contribuições para a evolução do ser e da sociedade de autoria de Aylton Paiva, contribuindo com mais reflexões sobre a visão espiritual e social da humanidade.
Os textos foram organizados por Marta Antunes de Oliveira de Moura. A obra traz mensagens do codificador Allan Kardec, mensagens mediúnica dos médiuns Chico Xavier, Divaldo Pereira Franco e Waldo Vieira. Mensagens dos espíritos Emmanuel, de Humberto Campos, André Luiz, Ruy Barbosa, Joanna de Ângelis, Vianna de Carvalho, Manoel Philomeno de Miranda.
Confira alguns trechos da obra:
PODERÃO OS HOMENS RESOLVER SEM ATRITOS AS CHAMADAS QUESTÕES PROLETÁRIAS?
Sim, quando se decidirem a aceitar e aplicar os princípios sagrados do Evangelho….
MENSAGENS DO ESPÍRITO JOANNA DE ÂNGELIS – CONFLITOS DEGENERATIVOS DA SOCIEDADE
A crise de credibilidade, de confiança, de amor, instaura o estado conflitivo da personalidade que perde o roteiro, incapaz de definir o que é correto ou não, qual a forma de comportamento mais compatível com a época e, ao mesmo tempo, favorável ao bem-estar, anquilosando pessoas refratárias ao progresso nas ideias superadas ou produzindo grupos rebeldes fadados à destruição, que se entregam à desordem, à contracultura, buscando sempre chocar, agredir…….
MÉDIUM: WALDO VIEIRA MENSAGENS DO ESPÍRITO ANDRÉ LUIZ NOS EMBATES POLÍTICOS
Situar em posição clara e definida as aspirações sociais e os ideais espíritas cristãos, sem confundir os interesses de César com os deveres para com o Senhor. Só o Espírito possui eternidade. Distanciar-se do partidarismo extremado. Paixão em campo, sombra em torno.
Em nenhuma oportunidade, transformar a tribuna espírita em palanque de propaganda política, nem mesmo com sutilezas comovedoras em nome da caridade. O despistamento favorece a dominação do mal.
Cumprir os deveres de cidadão e eleitor, escolhendo os candidatos aos postos eletivos, segundo os ditames da própria consciência, sem, contudo, enlear-se nas malhas do fanatismo de grei. O discernimento é caminho para o acerto.
Repelir acordos políticos que, com o empenho da consciência individual, pretextem defender os princípios doutrinários ou aliciar prestígio social para a Doutrina, em troca de votos ou solidariedade a partidos e candidatos.
O Espiritismo não pactua com interesses puramente terrenos. Não comerciar com o voto dos companheiros de Ideal, sobre quem a sua palavra ou cooperação possam exercer alguma influência.
A fé nunca será produto para o mercado humano. Por nenhum pretexto, condenar aqueles que se acham investidos com responsabilidades administrativas de interesse público, mas sim orar em favor deles, a fim de que se desincumbam satisfatoriamente dos compromissos assumidos……….
Fonte: Feb