Este pórtico das regiões extraterrestres – a chamada morte – será penetrado com serenidade se a consciência, separada da sombra da matéria, erguer-se como um juiz, representante de Deus, perguntando: O que fizeste na vida? E ele responder: lutei, sofri, amei, ensinei o bem, a verdade e a justiça. (…) Agora, que o eterno me julgue, pois estou em suas mãos.

Com o texto acima, do filósofo espírita Léon Denis, Mayse Braga deu aos meninos de sábado, neste dia 6 de agosto, uma preciosa oportunidade para refletir sobre a vida e nossas escolhas, ao abordar o tema “Desvinculações difíceis”.

Precisamos resolver nesta encarnação as pendências que trazemos de outras para seguir adiante e poder evoluir. Essa foi a ideia essencial da palestra de Mayse, que falou sobre amor ao próximo, perdão e desprendimento.

A palestrante contou várias histórias interessantes sobre desvinculações complicadas. Além disso, enfatizou que aquilo que não solucionamos nesta vida permanece dentro da gente e nos acompanha, porém viemos para desatar estes nós.

“As tragédias que têm acontecido entre pais e filhos, entre companheiros e companheiras e que nos abismam quase que diariamente, estão relacionados com esses desprendimentos que não conseguimos fazer. São inimigos de ontem que se reencontram na mesma família, no mesmo relacionamento afetivo e que não estão conseguindo se perdoar”, explicou Mayse.

Ela lembrou que estamos vivendo uma época decisiva, na qual devemos combater o desequilíbrio. Pontuou ainda que é preciso buscar a harmonia dentro da família, mesmo que seja difícil. “Temos que passar a todos que vierem depois de nós a melhor atitude possível, para a troca de energia ser sempre a mais positiva”, afirmou.

Apesar de tudo, Mayse é otimista: “Eu acredito que no futuro todos nós estaremos sob a bandeira da caridade. As futuras gerações simplesmente farão o bem”. E finalizou: “Sejamos meigos por dentro, mas fortes por fora”.

(º) Juliana Bergmann, jornalista