Para fechar o ciclo de palestras do II Seminário Acolher, cujo tema é “Na Experiência da dor, encontrei a alegria, o palestrante Júlio Cesar Roriz reforçou a importância de nos vermos como espíritos imortais em busca da evolução.
O orador afirma que temos nos afastado da essência divina por ignorância da possibilidade, pelo campo egóico de poder e prazer, e pelo apego aos bens materiais. “Temos pagado um fruto amargo decorrente do livre arbítrio. Somos livres para agir e tomar decisão – a palavra de-ci-são tem a palavra cisão – aqui ou lá – e a movimentação egóica nos leva a caminhos que são atalhos. Encontrar o endereço de si mesmo é fundamental no nosso equilíbrio.”
Júlio conta que quanto mais nos afastamos de nós mesmos mais dívidas acumulamos para nossas existências. Ele cita um capítulo do livro Ação e Reação, onde uma jovem mãe endividada com o espírito da atual filha e do atual marido queria suicidar-se por não suportar a expiação. A mãe foi socorrida pela equipe espiritual e desistiu de tirar a vida. O orador explicou que a jovem mãe acabou agravando sua dívida.
O convidado alerta que os que são governados pelo ego são pessoas reativas e se tornam porcos espinhos, ou seja, pessoas que outros não conseguem lidar. Aqueles que não querem mudança na atitude estão em uma situação de inferioridade.
Mas como mudar? Júlio diz que o caminho é olhar para si. “Ser um buscador de si. (…) Autoconhecimento é a porta para o si mesmo. Encontrar o endereço de si mesmo significa conhecer-se mais, nós somos desconhecedores de nós mesmos.”
Todas as palestas do Seminário do Grupo Acolher podem ser revistas na TV Comunhão.
Confira a íntegra da palestra de Júlio César de Sá Roriz: