A Comunhão é um meio para que a caridade possa salvar vidas. O associado é a peça principal para a concretização da salvação

A visão da Comunhão Espírita de Brasília em ser uma Casa de excelência na sua organização, na geração de conhecimento, na educação, na difusão doutrinária, na assistência espiritual e social, com estímulo à vivência cristã, só é possível com a efetiva participação e envolvimento dos associados contribuintes.

O Mensageiro conversou com o presidente da Comunhão, Adilson Mariz, que discorreu sobre o assunto.

A Casa tem um custo financeiro significativo. É uma empresa. Paga impostos, respeita todas as leis a que é submetida. Tem uma folha de pagamento de aproximadamente 60 funcionários, uma estrutura física que oferece conforto e atende a todas as necessidades de estudos, de amparo, de convivência, de difusão e divulgação de suas atividades.

Fora da Caridade não há Salvação

Além disso, o trabalho incansável da promoção social da Casa é uma área de atuação que concentra um alto custo, o maior deles. Atende 748 famílias de baixa renda com alimentação, geração de empregos, recuperação de estrutura física de lares, formação profissional, e agora, mais recentemente, o projeto Mãos Estendidas, que acolhe pessoas em situação de rua em determinado dia da semana para devolver-lhes a dignidade, ainda que por um dia. Sem falar no auxílio material que a Comunhão oferece a outras casas espíritas de menor dimensão.

Nem a pandemia foi capaz de cessar esse trabalho, apesar de todas as dificuldades impostas pelo momento. Aliás, a pandemia obrigou o fechamento da Comunhão, mas apenas por um mês. Era preciso continuar todo o trabalho de décadas, era preciso continuar acolhendo pessoas, era preciso continuar ofertando meios para a vivência cristã.

Sem contribuição não há caridade

As contribuições dos associados, que até então eram feitas de maneira presencial, diminuíram substancialmente, a ponto de a Comunhão não ter como arcar com as despesas mensais de R$ 400 mil. A livraria e o bazar, importantes fontes de renda, alargaram a lacuna de recursos.

Adilson conta que havia um fundo de reserva que sustentou a Comunhão por apenas dois meses. “A gestão de uma Casa dessa dimensão não permite amadorismo, e medidas firmes para que a instituição pudesse sobreviver tiveram de ser tomadas. A demissão de funcionários foi a mais drástica”, lamenta Adilson.

Outras providências foram decisivas para que a Comunhão se sustentasse, como a adaptação ao mundo digital, que permitiu a continuidade da difusão doutrinária para o mundo, as doações avulsas, a continuação dos serviços da livraria, com o delivery, e do bazar, com visitas agendadas. Foram implementações que funcionam até hoje.

O presidente acrescenta a tudo isso “o espírito de pertencimento dos associados, frequentadores e admiradores da nossa Casa, pois atenderam ao chamamento de socorro, passando a ajudar com doações e colocando as contribuições em dia”.

O mundo ideal é possível

Onde antes haviam 200 voluntários, com a pandemia permaneceram apenas 50 apoiando o setor de Atendimento às Famílias Assistidas. “E o voluntariado é a prata da Casa. São pessoas dotadas de conhecimentos variados que fazem a Comunhão funcionar”, constata Adilson.

Dos 13 mil associados contribuintes registrados, apenas 4 mil são ativos, e destes, 1.500 contribuem mensalmente com o que se propuseram.

“Se um membro de uma casa fica desempregado e perde sua fonte de renda, a família terá problemas em se sustentar. Na Casa Espírita é a mesma coisa. Contamos com os associados que se comprometeram a contribuir mensalmente. Se alguém deixa de contribuir, teremos déficit financeiro”, argumenta o presidente da Casa.

Seguir em frente

Ele considera que todas as atividades estão, aos poucos, voltando ao normal. E os custos aumentando, naturalmente. E agradece a cada um que se manteve ligado à Comunhão, contribuindo financeiramente ou não, mas auxiliando de maneira decisiva, “porque, quando se ama, podemos ajudar de diversas formas”.

“Sinto alegria com a decisão das pessoas que, mesmo durante a crise, nos ajudaram a superá-la, demonstrando comprometimento com a causa espírita. Sigamos em frente!”, afirmou, Adilson.

Auxílio comprometido

São vários os canais e inúmeras as possibilidades para ser útil à sociedade, com atividades presenciais, auxiliando qualquer área administrativa ou de apoio, junto às famílias carentes, por meio de produções artísticas, trabalhos mediúnicos e mesmo financeiramente.

A contribuição mensal é livre e não há valor mínimo, à exceção daqueles que queiram contribuir por meio de boleto bancário, cujo valor mínimo é de R$ 25. A área financeira da Casa estima que uma contribuição em torno de R$100 por mês seria o ideal para administrar a Comunhão sem maiores sobressaltos.

Para contribuir ou acertar as mensalidades atrasadas, é preciso se dirigir à área administrativa e financeira (Tesouraria) da Comunhão.

As contribuições mensais dos associados ou doações extras também podem ser feitas por meio de boleto bancário, débito automático pelo Banco do Brasil e pelo Banco de Brasília – BRB, depósito em contas bancárias e PIX, de acordo com as seguintes informações:

Depósito nas seguintes contas:

  • Banco do Brasil: agência 3599-8, conta 221858-5
  • BRB: agência 0204, conta 007236-0

CNPJ: 00.307.447/0001-08

Chave PIX: Telefone (61) 99625-8723 (conferir o nome da Comunhão e CNPJ)

Enviar comprovante para o e-mail daf.comunhao@gmail.com ou para o WhatsApp (61) 99625-8723, com nome completo, número do associado e o mês ao qual o pagamento se refere.

 

 

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