O centenário de nascimento da pioneira da Comunhão Espírita, dona Irene Carvalho, foi comemorado pelo programa Comunhão Inspira neste sábado, dia 15, com a presença da diretora de Arte e Cultura (DAC) Germana Carsten, da chefe da Divisão de Poesia e Pintura Mediúnica Regina Borges, e de Arthur Souza, vice-diretor da DAC e roteirista.
Os três são responsáveis pela produção da peça Memórias de Dona Irene, que estreia dia 29 de janeiro, na Comunhão.
Ao conduzir o programa, Ricardo Honório perguntou quem foi Dona Irene. Trabalhadora da Comunhão por 60 anos, Dona Irene, segundo Regina Borges, “faz parte dessa falange de espíritos que cuidam desta Casa. Todos temos por ela eterna gratidão. Dona Irene teve muitas carências na infância: material, emocional, afetiva. Mas isso não a impediu de escrever um belo enredo para a sua vida”.
Arthur Souza complementou que dona Irene sempre foi dedicada às artes, uma médium de múltiplas funções, uma mulher que trazia a espiritualidade até nós. “Ela queria que o Espiritismo fizesse parte da nossa vida”, disse.
A peça Memórias de Dona Irene
Germana Carsten contou como foi transformar os livros de dona Irene para o teatro. Tudo começou em 2015, quando Germana conversou com Regina Borges para que roteirizassem um dos livros – Memórias de um tempo – e a homenageassem em vida. Porém, dona Irene desencarnou e a peça não foi feita, embora o roteiro já estivesse pronto.
“Homenagear dona Irene em vida era nossa intenção. Com o centenário de seu nascimento essa intenção ficou consolidada por dois motivos: pelo tributo à sua contribuição à comunidade e por ter sido ela a grande dama do teatro espírita”, sublinhou Germana. “Nós estamos aqui no Comunhão Inspira porque ela pagou um preço de renúncia e sacrifício, de horas incontáveis dedicadas ao Espiritismo”, completou.
Quer conhecer mais sobre quem foi dona Irene e como será a peça que a homenageia? Clique no link e assista ao Comunhão Inspira.
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Recebi uma cura para meu filho por meio da Dona Irene, quando fui comprar o livro dela, Memórias de um Tempo. Entrei na livraria da Comunhão Espírita com meus 2 filhos e lá estava ela autografando o livro. Não tinha nenhum outro cliente no local. Meu filho tossiu e ela perguntou o que ele tinha. Eu disse que desde bebê que ele tinha muita bronquite e doenças pulmonares. Ela olhou bem pra ele e disse que via uma mancha negra no pulmão dele. W que o dr Bezerra de Menezes e o médico de Uberaba (esqueci o nome) estavam ali com ela e disseram que iam curá-lo. Eu fiquei surpresa e feliz. Ela disse que eu pudesse uma carta com meu endereço na sala Dias da Cruz. Depois recebi uma carta escrita por ela, orientando que meu filho fizesse um tratamento na sala André Luiz. Segui todas as orientações e meu filho nunca mais teve crises de bronquite ou doenças mais graves do pulmão. Ele tinha 14 anos à época e hoje tem 24 anos. Sou muito grata a ela por nós ajudar nesta cura e também por criar uma entidade tão importante como a Comunhão Espírita, onde aprendi muito sobre a espiritualidade, sobre meu processo de evolução e o caminho para uma vida melhor nesta encarnação!
Que lindo depoimento! Eu o repassei à Germana Carsten, diretora de arte e cultura da Comunhão. Obrigada.