Mayse Braga comemora 49 anos como oradora espírita

Em palestra emocionada, a mais célebre oradora da comunhão espírita de Brasília falou sobre suicídio e fé.

(Por Ana Beatriz Guimarães,  jornalista voluntária )

No último domingo, dia 18, Mayse Braga brindou a Comunhão Espírita de Brasília com (mais) uma palestra emocionante. Há uma semana do Natal, a oradora quebrou a tradição de se apresentar aos sábados para comemorar seus 49 anos como oradora e 50 como frequentadora da Comunhão Espírita de Brasília.

“Nesse mês de dezembro faz 50 anos que cheguei à comunhão espírita de Brasília e 49 anos que, em uma prece aos suicidas, o orador faltou e perguntaram se alguém gostaria de fazer uso da palavra”, narrou a palestrante que, na ocasião, contava apenas 15 anos. Em comemoração ao fato, Mayse Braga se apresentou durante o momento de prece aos suicidas, excepcionalmente, no último domingo, na palestra Nos recompondo depois da dor.

“Esse foi um ano muito difícil para todos. Não conheço ninguém que tenha me dito que foi um ano feliz”, contou Mayse, referindo a 2022. De acordo com a oradora, é nos momentos difíceis e de aflição que devemos manter firmes a crença de que estamos, como todas as criaturas e seres vivos do planeta, amparados e cuidados pela espiritualidade. “Quando a dor chegar até nós, não duvidemos: ela é a mensageira de mudança para nossos espíritos eternos, ela vem dizer não às nossas ilusões para que nós aprendamos em definitivo a amar e a servir”, afirmou.

Mayse lembrou também dos números crescentes de suicídio no Brasil e no mundo. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem por ano devido ao suicídio, o que representa uma a cada 100 mortes registradas. Os números demonstram também um crescimento do número de suicídios na região das Américas. Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio aparece como a quarta causa de morte mais recorrente, atrás de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal.

“Vamos olhar bem nos olhos das pessoas e perguntar como podemos ajudá-las antes que elas finjam que não precisam de ajuda e acabem precisando ser ajudadas fora da matéria, da forma mais difícil possível”, defendeu.

Há uma semana do Natal, a oradora lembrou o exemplo sublime de Jesus e pediu bênçãos para os desabrigados, os que se encontram na solidão e em sofrimento. “Na semana que vem, quando for Natal, não importa o que esteja sobre nossa mesa e nem se vamos trocar algum presente. Importa que o aniversariante seja nosso convidado”, lembrou.

A íntegra da palestra pode ser acessada a seguir:

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