Família pode prevenir o uso de droga?

Joanna de Angelis, em Constelação Familiar, define a família como a base fundamental sobre a qual se ergue o imenso edifício da sociedade. Essa tarefa social da família, se ignorada por seus líderes, coloca em risco os laços de afeto e cuidado que pais devem ter com seus filhos.

“É na família que se aprende a amar. Se esses laços se enfraquecem, as estruturas da sociedade são abaladas”, explica a oradora espírita, Antônia Nery, sobre a importância da família na prevenção ao uso de drogas.

A conversa marcou a terceira palestra do 16° Seminário sobre Dependência Química realizado nos domingos do mês de novembro.

Psicoterapeuta e consteladora familiar, Antônia traçou uma linha do tempo desde a reencarnação até o auge da adolescência, apresentando formas de tratar o assunto ‘drogas’ dentro de casa, de acordo com cada idade (veja o vídeo no final).

A reencarnação é condição para a evolução. Antônia avalia que já chegamos ao mundo devendo gratidão aos nossos pais biológicos pela oportunidade de regresso.

A família deve ser apoio nas dificuldades, frustrações, defeitos e limitações, eventos necessários à progressão do espírito. “Mas é fundamental que os filhos andem com as próprias pernas e façam suas escolhas. Vamos ficar atentos!”, alerta a psicóloga.

Dicas

Antônia Nery abordou algumas posturas benéficas à relação familiar e à formação de uma personalidade “trabalhada” que pode ser decisiva na hora da escolha entre experimentar ou não a droga. Ela considera que atitudes como honestidade dos pais no trato do assunto, estímulo à educação com comprometimento na escola, participação nos sucessos e fracassos dos filhos, reconhecimento e expressão dos sentimentos e o incentivo à vivência da espiritualidade, são alguns dos pilares a que Joanna de Angelis se referiu como a base do “imenso edifício da sociedade”.

A dependência química pode acontecer em qualquer família, de qualquer classe social. Não há um estudo que aponte a prevalência de casos. O que importa é que a família busque ajuda e não se sinta responsabilizada pela condição de haver um dependente no seio familiar. “Você deu o seu melhor”, reconhece Antônia.

A oradora recomendou leitura da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, cujas obras abordam questões emocionais.

O Seminário continua no próximo domingo, 27 de novembro, com a palestra virtual de João Leal, sobre Dependência Química e Automutilação.

A Comunhão realiza reuniões para dependentes químicos e seus familiares às segundas-feiras, às 19h, na sala 13.

Assista a íntegra da palestra “Família como fator de proteção ao uso de droga”.

 

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