Mais uma vez, Mayse Braga encantou os meninos de sábado falando sobre “Olhos de ver e ouvidos de ouvir”. Para ressaltar a diferença entre ver e enxergar, ela lembrou do encontro de Jesus com o cego de Jericó, momento que considera impressionante.
Segundo a palestrante, o cego que queria ser curado, ao ouvir a pergunta de Jesus “O que queres que eu te faça?”, respondeu: “Senhor, que eu veja”. E assim, prosseguiu Mayse, no momento da cura, quando ele recebeu luz para os seus olhos e viu, foi mais do que simplesmente enxergar, pois interiormente ele teve certeza de que estava à frente do Messias.
“Ele estava para sempre envolvido com o compromisso de amar, de servir, de colocar o seu corpo agora renovado a serviço daqueles que não conseguiriam a bênção que ele tinha conseguido”, explicou. Ela usou esse exemplo para mostrar que é exatamente isso que precisamos fazer nos dias atuais.
A seguir, Mayse abordou a importância dos nossos pensamentos. Ela citou uma frase de Eurípedes Barsanulfo, um dos mentores e protetores da Comunhão Espírita. Barsanulfo afirmou que o ser humano é aquilo que elabora nas suas paisagens mentais. “Portanto, somos aquilo que pensamos”, reforçou a palestrante.
Evolução
Outro tema tratado no encontro deste sábado, dia 3 de setembro, foi o processo evolutivo pelo qual a Terra está passando. De acordo com Mayse, todos nós estamos participando desse processo, “com sofrimento, com renúncia, com dificuldades que talvez não estivessem programadas, mas que acabaram por acontecer porque precisamos todos avançar”.
Para podermos enfrentar e superar esses momentos difíceis, a solidão e as enfermidades, a oradora ressaltou a importância do amor, uma força que precisamos realimentar constantemente dentro de nós.
Reflexão
Outro ponto importante da palestra foram as questões lançadas por Mayse aos meninos de sábado para convidá-los a refletir: “Por que, mesmo com uma pandemia mundial desde 2020, ainda não enxergamos o outro e ainda estamos fugindo de nós? E onde estão os nossos olhos de ver e os nossos ouvidos de ouvir?”
Em sua opinião, precisamos ver e ouvir os nossos semelhantes, suas necessidades, sua fome e tudo o que eles estão passando. Só assim poderemos efetivamente fazer alguma coisa por eles.
Assista a palestra na íntegra: