Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, trazemos à reflexão a frase da queniana Wangari Maathai, a primeira mulher africana a ganhar o Prêmio Nobel da Paz em 2004 e a alcançar um título de PhD. A ambientalista reverteu o processo de destruição de seu país promovendo o plantio de 30 milhões de mudas de árvores e gerando emprego e renda. “Quando plantamos árvores, plantamos sementes de paz”, afirmou.

O tema deste ano é “Uma Só Terra”, com foco na necessidade de se viver de forma sustentável em harmonia com a natureza, promovendo transformações a partir de políticas públicas e de escolhas próprias, com estilos de vida menos poluentes e mais verdes.

A visão espírita

No capítulo V do Livro dos Espíritos, Allan Kardec argui sobre a Lei da Conservação, e a resposta à pergunta 704 é que “não fora possível que Deus criasse para o homem a necessidade de viver, sem lhe dar os meios de consegui-lo. Essa é a razão por que faz que a terra produza de modo a proporcionar o necessário aos que a habitam, visto que só o necessário é útil. O supérfluo nunca o é”.

Mais adiante, na questão 705, Kardec pergunta “por que nem sempre a terra produz bastante para fornecer ao homem o necessário?”. E a espiritualidade responde: “é que, ingrato, o homem a despreza! Ela no entanto é excelente mãe. (…) Em verdade vos digo, imprevidente não é a natureza, é o homem, que não sabe regrar o seu viver”.

A perspectiva espírita considera que, para provimento de suas necessidades, o homem deve buscar o ponto de equilíbrio, usando os bens naturais de acordo com o instinto de conservação que foi dado a todos os seres.

O meio ambiente está dentro da gente.