Uma nova missão!

“Dignidade aos invisíveis como disse Joanna De Ângelis”. É assim que a voluntária, Sônia Duarte, resumiu o trabalho que realizou na nova missão da Comunhão Espírita: o atendimento das pessoas em situação de rua.

O novo projeto da Diretoria de Promoção Social, o Mãos Estendidas, já abriu as portas. Foram atendidas, no primeiro dia, 20 pessoas. Mais de 30 voluntários participaram da ação.

Foi feito acolhimento, oferecido banho, corte de cabelo, café da manhã, passe, atendimento fraterno, contação de história, roda de conversa, almoço, e os atendidos ainda puderam lavar as roupas. Tudo isso no novo espaço construído nas dependências da Comunhão.

Foram doados calçados, kits de higiene, roupas e outros materiais. Mas ainda são necessárias mais doações, principalmente, agasalho, cobertores e mochilas. O Mãos Estendidas acontecerá toda sexta-feira. São atendidas aquelas pessoas em situação de rua que já frequentam a Casa. Toda semana serão distribuídos convites. Serão realizados, no máximo, 40 atendimentos.

“O trabalho é necessário.  Eles foram acolhidos em um lar onde o sentimento era o de fraternidade, ficaram muito à vontade,” relata a diretora de Promoção Social da Comunhão Espírita, Maria Tereza Carvalho.  E os números mostram o quanto tem sido necessário olhar para essa parte da população.  De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social do Governo do Distrito Federal são pelo menos 2,2 mil vivendo nas ruas do DF. Número, que de acordo com especialistas, vem aumentando em todo o país, por causa da crise econômica e da pandemia.

Diante desse cenário, o Mãos Estendidas chega para contribuir com um pouco de alento para essa população que sofre não apenas por não ter um teto, mas enfrenta também o preconceito e a falta de olhar do próximo.

O projeto também é uma oportunidade para o exercício do amor. Se tornar um voluntário da Casa é exercer os ensinamentos da doutrina e conhecer uma nova realidade. Assim, como faz a voluntária Sônia Duarte, que além dos vários trabalhos que realiza na Comunhão, decidiu, também, incluir o Mãos Estendidas na sua rotina. “Desde que fui à Mansão do Caminho há mais de dez anos queria iniciar um trabalho como esse. Foi emocionante e muito produtivo”.

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