Presidente sanciona lei que inscreve nome de Chico Xavier no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria

O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou lei que homenageia o médium Francisco de Paula Cândido Xavier, o Chico Xavier, ao inscrevê-lo no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, documento em que estão registrados os nomes de brasileiros que marcaram a história do Brasil.

Conforme a Lei nº 11.597/07, a inscrição de nomes no Livro dos Heróis da Pátria “se destina ao registro perpétuo do nome dos brasileiros ou de grupos de brasileiros que tenham oferecido a vida à Pátria, para sua defesa e construção, com excepcional dedicação e heroísmo, bem como passados mais de 10 anos de morte o tempo decorrido para que se pudesse prestar a homenagem.

Chico Xavier, como era conhecido, foi um dos maiores expoentes do Espiritismo do século XX. Ele dedicou sua vida à divulgação da doutrina espírita e a trabalhos assistenciais, aliados ao reconforto pessoal dos que o  procuravam.

Psicografou seu primeiro livro aos 21 anos de idade e, no decorrer da vida, teve mais de 400 obras psicografadas publicadas em diversos idiomas, com vendagem superior a 50 milhões de exemplares. A arrecadação originada dessas vendas era destinada a instituições espíritas e a trabalhos sociais em prol dos mais necessitados e carentes.

Xavier nasceu em Pedro Leopoldo em 1910 e viveu em Uberaba a partir de 1959, onde morreu no dia 30 de junho de 2002, aos 92 anos de idade. Conhecido internacionalmente pelo seu trabalho como médium e em favor dos menos favorecidos, assim como pela personalidade serena e humilde, foi escolhido em 3 de outubro de 2012, com votos do público pela internet, como o maior brasileiro de todos os tempos em uma promoção do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).

Faleceu como consequência de uma parada cardiorrespiratória, em 30 de junho de 2002, quando o país festejava a conquista da Copa do Mundo de futebol. Havia revelado a parentes e amigos próximos que pedira ao mundo espiritual que sua morte ocorresse em um dia em que todos estivessem em festa, para não se entristecerem.

Fonte: Secretaria-Geral da Presidência da República.

 

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