Coragem: coloque seu coração em ação é o tema do 17º Seminário ode Dependência Química da Comunhão Espírita. Durante toda a semana, o tema vem sendo abordado por profissionais e trabalhadores espíritas com o intuito de esclarecer e orientar quem atravessa o cenário do uso das drogas. No dia 23, o Seminário foi conduzido por Márcio Amite, com a temática “Realizar a própria tarefa de recomeçar é sacrificar-se?”.
Ele conversou, no palco do auditório Bezerra de Menezes, com três mulheres que deram seu testemunho sobre como lidaram com a própria dependência química. Leidiane, Cássia e Carol compartilharam relatos que envolveram as fases de aceitação, enfrentamento da doença, busca de ajuda, apoio da família e da casa espírita.
“Existe ainda muito preconceito com o dependente químico, especialmente em mulheres”, disse Carol ao público. Já Leidiane, que iniciou o uso de drogas aos 16 anos, narrou sua experiência difícil com a família. “A gente conseguiu refazer os laços após minha internação. Eu sou o exemplo do filho pródigo que sai de casa, quebra a cara e retorna”. Cássia, por sua vez, conta como enfrentou, com a ajuda de um amigo, a necessidade de mudar de vida. Aos 24 anos ela se internou, deixando para trás família e filho.
Conheça mais sobre a história dessas três mulheres que superaram a dependência química: