Dentro dos eventos de alerta do setembro amarelo, campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio no mês, o orador José Carlos Sousa, falou para a plateia da Comunhão Espírita nesta quarta-feira (27), sobre a dor. A conversa faz parte da segunda edição do “Seminário do Grupo Viver.”
Quando a vida dói é possível fazer parar? Momentaneamente sim, para sempre não. Responde o palestrante. “Circunstâncias da vida podem se transformar numa palavra de três letras: dor. A dor ainda é uma circunstância da experiência existencial, uma companheira, nesse estágio evolutivo que estamos.”
Sousa fala que ao analisarmos a história de cada um veremos ainda a dor, porque ela é uma forma de aprendizado. Mesmo que a história do indivíduo seja de bondade e caridade. Nesses casos, a doutrina traz a explicação que algumas das dores dessa existência são frutos de vidas passadas. “Toda dor é uma consequência, nenhuma é gratuita ou surge de nada. Ela surge de algum lugar, principalmente na cabeça e se traduz no coração.”
Mas o orador alerta que apesar da dor ser inerente a existência, o sofrimento é uma escolha. “Os nossos pensamentos nos levam a fazer coisas a sentir coisas que talvez não devêssemos sentir. Dor é tudo aquilo que vivemos negativamente. Nossos vícios, compulsões, medo e raiva podem ser dor. Culpa e vergonha são duas dores excessivamente comum e desajustadoras na via física e mental.”
Ainda falando sobre a escolha do sofrimento, Sousa fala que ninguém é depressivo ou ansioso por natureza. Ele diz que essas condições são feitas dentro de nós, como acontece com outras doenças físicas.
“Cair todos nós caímos ou cairemos o importante é nos levantarmos e construirmos ao nosso redor a energia para eu os bons espíritos nos ajudem.” O importante é cuidarmos de nós e não esperarmos que os ouros cuidem das nossas dores emocionais ou espirituais, assumindo nossa carga de responsabilidade e autocuidado.
Um Comentário
Instrutivo positivo.